A Igreja Reformada em Candangolândia – IRC adota uma postura crítica e resistente em relação à Psicologia Humanista, particularmente no que tange a sua aplicação no contexto eclesiástico. Esta posição é fundamentada na instrução bíblica de Paulo a Timóteo, conforme registrada em 2 Timóteo 3.16, apoiando-se na concepção de que a Bíblia Sagrada detém autoridade absoluta em matérias de fé e prática.
Essa igreja sustenta que a autoridade da Bíblia, especialmente centrada no Evangelho de Cristo, é a única fonte qualificada para abordar a complexidade da natureza humana, uma esfera considerada inacessível por outras disciplinas acadêmicas. Esta visão contrasta fortemente com a da Psicologia Clínica Humanista, que se foca no desenvolvimento do potencial individual, auto-realização e a busca pela felicidade, muitas vezes ignorando ou minimizando a dimensão espiritual ou religiosa.
Adicionalmente, a prática da adoração cristã, tanto em sua expressão pública quanto privada, é entendida como uma experiência que transcende as meras questões comportamentais, refletindo uma fé que emerge do coração e se manifesta em ações. A igreja acredita que a verdadeira adoração é uma transformação interna que repercute na vida externa, um aspecto frequentemente negligenciado ou mal interpretado pela Psicologia Clínica Humanista, que tende a se concentrar mais no comportamento observável e na auto-percepção.
Um ponto central de divergência é o claro conflito entre a cosmovisão materialista e empirista da Psicologia, que frequentemente nega a transcendência humana, e a cosmovisão bíblica. Enquanto o Aconselhamento Bíblico Redentivo baseia-se na verdade e nas diretrizes da Bíblia, procurando soluções e consolo nos ensinamentos de Cristo, a Psicologia Clínica Humanista adota uma abordagem centrada no humano, focada em autoconhecimento e autoatualização, muitas vezes excluindo considerações de natureza religiosa ou espiritual.
Portanto, devido a essas diferenças fundamentais, a Igreja Reformada em Candangolândia considera a integração dessas duas abordagens como não apenas impraticável, mas também potencialmente conflitante com seus princípios fundamentais. A igreja enfatiza a incompatibilidade entre a perspectiva materialista e empirista da Psicologia, que frequentemente desconsidera a possibilidade de uma realidade espiritual ou transcendente, e a visão bíblica, que coloca a fé e as escrituras no centro da compreensão e tratamento da condição humana.